quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Google AdWords. Multiplicando o alcance de suas campanhas de marketing


Você já sabe que em termos de página de busca não há competição. Já há até uma expressão em inglês que identifica a pesquisa na internet, Goggle It. Também sabe que a empresa Google é um gigante da tecnologia de informação. O que talvez você não saiba é que a Google tem excelentes ferramentas para você criar e monitorar campanhas de comunicação e marketing pela Internet. Já falamos nesse blog sobre o monitoramento da visitação de sítios eletrônicos, em que você usa uma ferramente chamada Google Analytics. Clique aqui se você não leu esse artigo.

Vamos falar agora do Google AdWords e das possibilidades de utilização desta ferramenta. Se você já ouviu falar do AdWords é bem possível que tenha feito pesquisas e orçamentos com o objetivo de estudar a possibilidade de usar uma parte dos seus recursos de marketing com campanhas na Internet.

Mas se ainda não ouviu falar do Google AdWords ou se ainda não se convenceu dos resultados que podem ser alcançados com ele, vale a pena ler esse artigo e ver os interessantes vídeos que separamos.

Começando pelo básico, o Google AdWords é uma ferramenta que permite que você crie campanhas de comunicação e marketing na Internet, a partir do melhor posicionamento do endereço do seu sítio eletrônico na página de busca do Google.

São diferentes portanto dos resultados mostrados pelo Google Orgânico, que são aqueles links que você encontra quando faz uma pesquisa na página de buscas.

Os resultados do Google AdWords também aparecem na pesquisa do Google, mas em destaque nas primeiras linhas e no lado direito da página. Digite "pousada" ou "pousada no brasil" ou "pousada rio de janeiro", por exemplo, e veja como alguns sítios sempre aparecem melhor posicionados do que outros.

Esses resultados são fruto do cruzamento entre a palavra chave que você digitou e as palavras-chave que estes anunciantes bem posicionados incluiram em suas campanhas. Isso significa que as campanhas do AdWords são altamente segmentadas, porque você pode anunciar, exatamente, os serviços e produtos que as pessoas estão procurando.

Por isso mesmo, umas das primeiras dicas para o uso eficiente do AdWords é usar palavras-chaves que especificam o que você está promovendo. Portanto ao invés de só colocar Pousada ou Ecopousada, coloque Pousada Tibau do Sul ou Ecopousada Praia do Rosa. Veja o vídeo abaixo e outros da Google Brasil para outras dicas de uso eficiente e otimização das campanhas do AdWords clicando aqui. 




Gostou do vídeo? Então vamos tratar, agora, do pagamento dos anúncios do AdWords, que são chamados links patrocinados. Primeiro, e talvez mais importante, é que você paga pelo número de cliques que potenciais hóspedes fazem nos links patrocinados. O preço de cada clique é definido por um leilão entre você e outros assinantes que usam a mesma palavra-chave. Aquele que pagar mais aparece na primeira linha, o segundo na segunda e assim por diante.

Para que não gaste mais do que tem reservado, você define o orçamento de acordo com seus recursos. Como os anúncios são feitos em campanhas, portanto limitadas por um período de tempo que você também define, os orçamentos são diários. Mas você pode mudá-los com apenas alguns cliques. Digamos que você tenha um orçamento de R$ 300,00 para 30 dias de campanha, portanto pretende gastar até R$ 10,00 por dia. Seus links patrocinados são automaticamente retirados da lista assim que o número de cliques em determinado dia exceder R$ 10,00, voltando a aparecer apenas no dia seguinte.

Se você já utilizou ou está começando a utilizar o Google Analytics, percebeu como é interessante essa ferramenta. No Google AdWords você pode monitorar suas campanhas com gráficos e informações iguais as do Analytics. Assim você vai com o tempo aprendendo quais são as melhores palavras-chave, quais as melhores épocas para anunciar, quais mercados são os mais interessantes para o seu PMH, etc.

Legal o Goodle AdWords, não? Poderíamos gastar vários outros parágrafos sobre as possibilidades dessa ferramenta, mas vamos esperar um tempo para voltar a falar dele. Depois que você tiver feito uma campanha, pesquisado outros vídeos e esteja mais experimentado com o Google Analytics.

Enquanto isso veja esse vídeo sobre o caso de sucesso da Trip Linhas Aéreas com a utilização do AdWords e até a próxima.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Certificação em turismo sustentável para PMHs

A partir de Janeiro, uma equipe de conteudistas do Programa Pequenos e Notáveis irá se debruçar sobre o Programa de Certificação em Turismo Sustentável - PCTS com o intuito de produzir o Manual de Gestão da Sustentabilidade, que será disponibilizado para os destinos beneficiados pelo programa em via impressa, e também para todos os pequenos meios de hospedagem brasileiros em formato PDF por meio de download no portal da ABIH na Internet.

O objetivo deste manual é traduzir em termos práticos o que é um sistema de gestão da sustentabilidade baseado na Norma ABNT NBR 15.401, de forma que os empresários de PMHs possam observar, a partir de exemplos de boas práticas do setor e de outros setores que se apliquem aos PMHs, como desenvolver ações contínuas de gestão da sustentabilidade.

O manual é mais um esforço no sentido de popularizar a norma e auxiliar os pequenos meios de hospedagem brasileiros a se diferenciar e para abrir novos mercados e conquistar novos clientes, como afirma a EcoBrasil, primeira organização não-governamental de ecoturismo do Brasil, responsável pela execução de uma série de projetos em termos de ecoturismo e turismo sustentável no Brasil.

A norma brasileira de certificação em sustentabilidade para meios de hospedagem está alinhada com os mais modernos processos de certificação do mundo, segundo a EcoBrasil, porque atende aos Critérios Globais para Turismo Sustentável, fruto de uma aliança de 27 organizações internacionais como Rainforest Alliance, The International Ecotourism Society, PNUMA e UNWTO. Esta aliança objetiva incentivar os muitos programas nacionais e regionais de selos e certificação em turismo sustentável e ecoturismo a juntar esforços, e facilitar aos turistas internacionais ter uma referência conhecida e confiável para avaliar a sustentabilidade na escolha de viagens.

Como você já tem percebido, temos publicado aqui neste blog notícias e informações relacionadas aos temas que debateremos em maior profundidade nos cursos que o Pequenos & Notáveis executará em 2011. Portanto, clique aqui e leia uma entrevista feita pela Ecobrasil sobre o PCTS, com os proprietários do Hotel Canto das Águas, em Lencóis na Bahia. O Canto das Águas foi o primeiro meio de hospedagem a obter a certificação ABNT NBR 15.401.

Em seguida, assista ao vídeo feito pelo programa Cidades e Soluções da Globo News sobre a certificação em turismo sustentável no Brasil e veja como já temos excelentes práticas de gestão da sustentabilidade em pequenos meios de hospedagem no Brasil. O vídeo inclui uma conversa entre André Trigueiro, apresentador do programa e Roberto Mourão, fundador da EcoBrasil e consultor integrante da Unidade Executora do Programa de Certificação em Turismo Sustentável - PCTS.

Tenha uma boa e sustentável viagem!


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Segundo a Revista Veja há um mundo possível à frente

No último 16/12 publicamos um artigo apresentando os resultados de um estudo sobre a propensão de consumidores de 13 países em comprar serviços e produtos e de promover empresas que apóiam boas causas em termos ambientais e sociais, o Good Purpose 2010.

Aproveitando nosso artigo anterior e nos preparando para o de amanhã, que trará um vídeo sobre certificação para o turismo sustentável, a edição desta semana da Revista Veja trouxe uma edição especial com quase 100 páginas tratando exclusivamente sobre sustentabilidade. Dentre os destaque da publicação estão:


  • a relação entre consumo e degradação dos recursos naturais;
  • como conciliar no Brasil desenvolvimento econômico e preservação ambiental;
  • as empresas que lucram com iniciativas verdes;
  • e uma pesquisa que revela o que pensa o brasileiro sobre meio ambiente.

Vamos aqui, contudo, nos ater a outro dos destaques da edição especial, que trattou de Mitos sobre a sustentabilidade. Escolhemos cinco dos dez mitos para apresentar aqui, a saber:


    1. Ninguém realmente sabe o que isso significa. Para além do conceito do Relatório Bruntland da ONU, desenvolvimento sustentável, segundo o norte-americano Anthony Cortese da Second Nature, é a capacidade de "encontrar formas de preservar a capacidade da Terra de sustentar uma civilização próspera e moderna.

    2. Trata-se, em resumo, de preservar a natureza. Embora o meio ambiente seja o ponto central da discussão, sobretudo em função da crise sem precedentes que enfrentamos, as perspectivas sociais e econômicas são tão importantes quanto as ambientais, inclusive porque todas elas se relacionam e se influenciam mutuamente. Mesmo que pousadas de um determinado destino adotem compromissos sérios e evolutivos com uso de água e energia, destinação de resíduos sólidos e efluentes, seus esforços podem ser gravemente prejudicados se a população local não tiver acesso a saneamento básico, coleta de lixo, etc.

    3. Custa muito caro. Embora os custos de implantação de uma tecnologia sustentável sejam dispendiosos, quase sempre o investimento é fartamente recompensado pela economia se fará no futuro. Outras vezes, nem é preciso investir em novas tecnologias, mas modificar procedimentos rotineiros insustentáveis. Não trocar a toalha todos os dias - prática difundida mundialmente em hóteis hoje em dia - é um exemplo disso.

    4. É fácil viver de forma sustentável. "Antes de desenvolver uma prática que aparenta ser a solução de todos os problemas, é preciso olhar para todos os lados e ter certeza de que ele não causará outros tipos de impactos." Processos de reciclagem também consomem recursos naturais e geram resíduos químicos, portanto é melhor observar formas de reduzir e reutilizar.

    5. Significa reduzir o padrão de vida. Não é preciso passar a ter uma vida menos confortável, mas refeltir sobre os excessos de consumo, fazer mais com menos e fazer pequenas substituições que podem ter resultados extraordinários. Ao invés de saquezinhos de sabonete, sabonete líquido.

    segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    Satisfação de seus funcionários = satisfação de seus hóspedes

    Seu plano de marketing envolve ações com seus funcionários? Se ainda não, você provavelmente não conhece o termo endomarketing. Se sim, é possível que, como na maioria das empresas, você confunda endomarketing com ações motivacionais.

    Seus funcionários precisam de amotivação, e ações emergenciais em momentos como nos momentos que antecedem períodos de alta temporada funcionam. Ações isoladas, entretanto, terão impactos isolados.

    Diferentemente disso, endomarketing envolve planejamento, ações concatenadas, comunicação integrada e treinamento.

    Planejamento, porque você precisa desenvolver mecanismos para descobrir quais são as necessidades e desejos de seus funcionários, e daí planejar ações para alcançar esse objetivo.

    As ações de endomarketing devem estar ligadas umas as outras de forma que os interesses de seus funcionários sejam, na medida do possível, conhecidos, que sejam desencadeadas ações para trabalhar esses interesses, e que os resultados alcançados possam ser medidos e avaliados. Em seguida, esta avaliação dos resultados deve subsidiar a avaliação das próprias ações. 

    A comunicação integrada deve solucionar uma série de desafios neste processo. Seus funcionários devem compreender com clareza que tipo de serviço e de valor seu negócio quer entregar aos seus hóspedes, portanto cada funcionário precisa compreender o seu papel nesse processo. A melhor forma de fazer isso nos faz voltar ao primeiro dos itens que consideramos no endomarketing, ou seja, o planejamento. Envolver seus funcionários em seus processos de planejamento aumenta o sentido de pertencimento e em consequência os estimula a realizar suas tarefas cotidianas tendo em vista os objetivos do negócio.

    E qual a conexão entre treinamento e satisfação de seus funcionários? Funcionários bem treinados se sentem mais seguros em desempenhar suas atividades, estabelecem interações mais francas e positivas com seus clientes, se sentem valorizados e aumentam suas condições de melhorar seu desempenho e consequentemente sua participação nos lucros.

    É importante considerar ainda, que o endomarketing deve envolver também fornecedores e empresas terceirizadas. Englobando esses parceiros você pode mesclar atividades e alcançar resultados em questões diferentes do seu negócio.

    Você pode, por exemplo, oferecer um café da manhã para funcionários do depto. comercial de operadoras de receptivo e de restaurantes parceiros. Nesse dia, esses parceiros vão apresentar seus serviços ao seu pessoal de atendimento, o que em consequência estreitará os laços entre eles, e aumentará o volume e a qualidade da informação sobre seus serviços, e ainda de serviços importantes para a informação turística que você presta a seus hóspedes.

    sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

    Empreendedor individual. Fundamental para seu negócio.

    É muito comum entre os pequenos meios de hospedagem brasileiros a contratação de serviços de fornecedores com os quais não há uma maneira correta de se estabelecer a formalização do contrato com garantias consolidadas entre as partes.

    Esse problema ocorre na contratação de serviços terceirizados necessários rotineiramente como os de jardineiro e limpador de piscina. Outros menos regulares como de pedreiro, encanador, eletricista, etc.

    Há ainda aqueles serviços de free-lancers como promotor de vendas, operador de telemarketing, fotógrafo, entre outros.

    Muitas vezes, os pequenos meios de hospedagem e outros empreendimentos turísticos como operadores de turismo receptivo, optam por gerar vínclulo empregatício com estes prestadores, mesmo que, verdadeiramente, não precisem, para evitar problemas futuros e garantir a formalização do contrato.

    Talvez você ainda não saiba, mas boa parte destes prestadores de serviços já possuem, hoje, uma forma simples e barata de se formalizar e oferecer condições a seus clientes de estabelecer contratos formais e emitir notas fiscais.

    Estes prestadores estão cobertos pela Lei do Empreendedor Individual, figura jurídica criada para beneficiar empreendedores informais que, em geral, são profissionais autônomos que deixar de recolher tributos, não tem cobertura previdênciária e nem acesso a políticas de fomento empresariais.

    Estes empreendedores podem ter uma receita bruta anual de até R$ 36.000, ter acesso aos benefícios da Previdência Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

    Saiba mais sobre a Lei do Empreendedor Individual - EI, clicando aqui e ajude seus fornecedores a se formalizar.

    Outro sítio eletrônico bem interessante ajuda o Empreendedor Individual a cumprir com seus compromissos legais como a Declaração Anual do Micro Empreendedor Individual. Clique aqui e saiba mais.

    quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

    Cuiabá sediou a 3a. ação de campo do Pequenos & Notáveis

    SEBRAE, ABIH e IBH realizaram em Cuiabá, o Seminário de Mobilização para o Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem de Mato Grosso.

    Os empresários de pequenos e notáveis meios de hospedagem receberam as boas vindas de Anivalda Bezerra Ribeiro - Diretora de Pesquisa e Marketing representando a ABIH/MT e Marisbeth Maria Gonçalves - Lider da Unidade de Turismo e artesanato do Sebrae/MT.

    Logo em seguida, Rodrigo Lopes, facilitador do evento, solicitou a apresentação dos empresários, o que evidenciou a presença de diferentes destinos mato grossenses representados no evento, a saber: Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Poconé e Várzea Grande.

    Rodrigo, que também é responsável pelo processo da criação de novas entidades representativas do setor no interior do Brasil, ação chamada de interiorização da ABIH, passou a apresentar a estratégia, os objetivos, a metodologia e as ferramentas do programa.

    Em seguida, os empresários responderam a um formulário de pesquisa, do qual a equipe técnica do programa irá elaborar um diagnóstico situacional do setor de pequenos meios de hospedagem brasileiro, com o objetivo de subsidiar ações de capacitação para o setor.

    Finalmente, os empresários contaram suas experiências em um momento de compartilhamento de informações e de boas práticas.

    Aumenta o número de consumidores verdes no Brasil

    Seu hóspede habitual, pode trocar seu pequeno meio de hospedagem por outro caso você não adote um sério compromisso e evolutivas ações que corram no sentido da ética e da responsabilidade ambiental e social.

    O número de pessoas engajadas em diminuir o impacto ambiental de suas atividades cotidianas no planeta e de influenciar pessoas, governos, entidades e empresas a fazer o mesmo é cada vez maior nos países em desenvolvimento, segundo apurou o estudo realizado anualmente pelo renomado Edelman Group, chamado de Good Purpose.

    Os números são tão expressivos e evoluem tão rapidamente, que no Good Purpose 2010, o Edelman Group afirma que além dos 4Ps básicos do marketing - produto, preço, praça e promoção - há agora o quinto P, Propósito.

    Segundo o estudo, quando escolhendo entre uma marca e outra o propósito social é fator decisivo e está à frente de questões como designe e inovação, e também da lealdade com a marca. E além de decidir pela compra de produtos e serviços de empresas que posseum propósito social, os consumidores também estão propensos a promover estas marcas e compartilhar com outras pessoas opiniões e experiências positivas.

    Este é um dos dados mais interessantes, em especial para os interesses das empresas brasileiras. Cerca de 80% dos brasileiros - o maior precentual entre todos os 13 países - afirmaram que ajudaria uma empresa a promover seus produtos ou serviços se há uma boa causa por trás deles. Também à frente de todos os outros países, 81% dos brasileiros afirmou que tem mais confiança em uma marca que é ética e socialmente responsável.

    No mesmo sentido, os consumidores estão propensos a "punir"empresas que não tem propósitos sociais. Juntando os consumidores dos 13 países onde foram realizadas as entrevistas, o estudo apontou que cerca de 37% recusariam comprar produtos e serviços, 46% não investiriam, 38% compartilhariam opiniões e experiências negativas, e outros 37% criticariam a empresa publicamente. 

    As 7.259 pessoas entrevistadas, de 13 diferentes países, responderam a perguntas que objetivavam identificar suas atitudes em termos de compromisso com responsabilidade ambiental e social, inclusive em termos de questões bem específicas e ainda do seu comportamento como consumidor e de sua atitude crítica em relação a empresas e marcas no tocante ao compromisso também destas com a responsabilidade ambiental e social.

    De acordo com estudo, o compromisso em apoiar boas causas cresceu drasticamente de 2009 para 2010 nos países emergentes, colocando Brasil, México, China e Índia à frente dos países desenvolvidos. Sobre os brasileiros em especial, cerca de 80% afirmou que comprariam produtos de empresas que suportam boas causas, ficando atrás apenas dos mexicanos.

    Somando os entrevistados de todos os 13 países, 86% deles acreditam que as empresas devem dedicar igual peso e relevância aos interesses da sociedade e aos seus próprios interesses de negócio.

    No mesmo sentido, quase dois terços dos respondentes globais (64%) acreditam que já não é possível que as empresas se limitem a fazer doações e atribuir donativos. É necessário que elas integrem boas causas no seu negócio do dia-a-dia.

     o consumidor – 62% – está disposto a trocar uma marca que não apoia uma boa causa por outra que apóia uma boa causa. Paralelamente, 71% dos inquiridos acreditam que as marcas e os consumidores poderiam fazer um bom trabalho em conjunto, e os mesmos 71% afirmaram que os projetos que protegem o ambiente podem ajudar a melhorar a economia.

    8 em cada 10 consumidores espera que as empresas doem uma porção de seus lucros para apoiar uma boa causa.

    Os 13 países onde foram realizadas as entrevistas foram, além do Brasil, México, China, Índia e Emirados Árabes entre os emergentes, e Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Holanda, Itália e Japão entre os desenvolvidos.

    Clique aqui e acesso o estudo, em sua versão em inglês para informações mais detalhadas.

    quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

    Avaliação do seu sítio eletrônico

    Interagir com o seu público alvo, como você sabe, não é tarefa fácil. Aumentar a taxa de ocupação, muito menos. Por isso mesmo, você está frequentemente desenvolvendo novas maneiras de descobrir onde está seu público, quem é ele, o que fará ele se hospedar no seu meio de hospedagem, entre outras tantas coisas, não é mesmo?

    Para complicar ainda mais não existe receita de bolo, a influência de fatores externos é uma constante e, no Brasil, ainda estamos engatinhando em termos de informações que possam subsidiar o processo de tomada de decisão.

    De toda sorte, há uma ferramenta simples e que te dará excelentes condições de conhecer seu público alvo e algumas de suas motivações.

    O Google Analytics é uma ferramenta eletrônica gratuita que permite fazer uma série de análises sobre o seu sítio eletrônico.

    Com ele você pode observar o número de visitas de um determinado período de tempo, de onde são as pessoas que visitam seu site, quanto tempo elas passam em cada página, entre outros dados, com o grau de detalhamento que for mais indicado para você.

    Com um painel de controle amigável e procedimentos auto explicativos o Google Analytics tem ajudado de grandes conglomerados empresariais a pequenas empresas a compreender o comportamento do público alvo na interação com seus sítios eletrônicos.

    Abaixo temos um vídeo, feito pela Google Brasil, que explica de maneira clara a utilização e as ferramentas de maneira que você possa começar a utilizá-lo. Depois que você tiver mais intimidade com as ferramentas e quiser ampliar seu conhecimento sobre as estatísticas, clique na tela e peça para exibir o vídeo no Youtube, daí encontrará outros vídeos da Google Brasil com explicações sobre utilização avançadada do Analytics.

    Para se cadastrar é simples e rápido. O passo a passo é:

    1. Acesso o seguinte endereço: eletrônico http://www.google.com.br/analytics/
    2. Clique em inscreva-se agora e preencha os dados.
    3. Depois siga as instruções da página para gerar o código de monitoramento, o qual permitirá que o Google Analytics monitore a visitação do seu sítio.

    terça-feira, 14 de dezembro de 2010

    Belo Horizonte sedia a 2a. ação de campo do Pequenos & Notáveis

    Aconteceu em 14/12, em Belo Horizonte, o Seminário de Mobilização para o Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem de Minas Gerais.

    Os empresários de pequenos e notáveis meios de hospedagem receberam as boas vindas das representantes da ABIH/MG, Silvania Capanema, e do SEBRAE/MG, Nayara Bernardes.

    A presidente da ABIH destacou a presença do grupo de empresários de Ouro Preto, destino indutor da primeira ABIH regional de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil, a ABIH Circuito do Ouro.

    Nayara, por outro lado, chamou a atenção dos presentes para a importância da mobilização de outros empresários para as ações do programa e de outras ações do SEBRAE/MG e da ABIH/MG que acontecerão no próximo ano.

    Logo em seguida, Rodrigo Lopes, facilitador do evento, solicitou a apresentação dos empresários, o que mostrou os diferentes destinos mineiros representados no evento .

    Rodrigo, que também é responsável pelo processo da criação de novas entidades representativas do setor no interior do Brasil, ação chamada de interiorização da ABIH, destacou passou a apresentar a estratégia, os objetivos, a metodologia e as ferramentas do programa.

    Depois da apresentação das ações do Pequenos & Notáveis, que contou com boa participação e colaboração dos empresários presentes, Thiago Dias, responsável pela gestão de conteúdo de Internet do programa apresentou o blog e as redes sociais pelas quais se dará o marketing interativo do programa.  

    Em seguida, os empresários responderam a um formulário de pesquisa, do qual a equipe técnica do programa irá elaborar um diagnóstico situacional do setor de pequenos meios de hospedagem brasileiro, com o objetivo de subsidiar ações de capacitação, para o setor.

    Finalmente, Marcelo Oliveira, do departamento comercial do Águas do Treme apresentou o estudo de caso do pequeno & notável lake resort localizado próximo a Belo Horizonte, no Circuito das Grutas. A apresentação do Marcelo gerou interessantes comentários, questionamento e troca de idéias entre os presentes.

    A classificação para os PMHs

    As certificações ISO 9001, de qualidade, ou a 14001, de sustentabilidade, ou a 26000, de resposabilidade social, ou ainda a certificação de sustentabilidade específica para hotéis do Brasil, no âmbito do Programa de Certificação do Turismo Ssutentável são voluntárias.

    E esta natureza voluntária destas normas está exatamente alicercada no fato de que os resultados de sua aplicação são revolucionários em empresas de qualquer segmento, evidentemente que guardadas as devidas proporções.

    Essas revoluções são produto de uma série de mudanças, de utilização de recursos, e adequações que são necessárias para se adequar à norma.

    Com a classificação hoteleira, o processo não é exatamente o mesmo, porque não são auditados processos, mas os serviços, a infra-estrutura e a sustentabilidade. De toda maneira a classificação também é voluntária e um de seus resultados principais é comum com todos os processos parecidos.

    Este resultado é a qualificação da imagem da empresa no mercado.


    Concordamos?

    segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

    A experiência da Alemanha em 2006

    No ano de 2104 organizaremos e sediaremos o segundo maior evento esportivo do mundo. Somente essa frase poderia nos dar a dimensão dos impactos positivos que observaremos no Brasil antes, durante e após o evento no turismo brasileiro, mas nós queremos ir além.
    Assim, nos artigos de quarta e quinta-feira últimas nós vimos números relevantes do potencial impacto da organização da Copa do Mundo FIFA 2014TM e do perfil do turista que visitou a África do Sul.

    Hoje, queremos mostrar outros desses números que subsidiaram a expectativa dos resultados no Brasil, a partir dos resultados da Copa do Mundo FIFA 2006, com o objetivo de nos ajudar a explicar porque o setor de turismo se mostra tão eufórico em relação a 2014.

    Escolhemos três destes dados para apresentar a vocês.

    Nos anos anteriores a 2006, o órgão oficial de turismo do país - equivalente ao Ministério do Turismo no Brasil - o German National Tourism Board – GNTB, divulgou a copa e a Alemanha como destino turístico para 75 milhões de internautas, em 25 milhões de materiais impressos, e em aproximadamente 1.000 feiras de negócios.

    Trinta outras cidades alemãs participaram diretamente na organização da Copa de 2006. Essas cidades, chamadas sub-sedes, receberam as fases de treinamento e preparação das seleções classificadas para o mundial. Apenas 02 seleções escolheram cidades sede para sua preparação. Portanto é seguro dizer que, um bom número de outras cidades brasileiras também receberão investimentos, turistas internacionais e nacionais.

    A FIFA organizou nas cidades sede, em grandes espaços públicos, eventos para transmissão dos jogos. Esses eventos são chamados de Fan Fests. Na Alemanha 21 milhões de pessoas foram as Fan Fests. Somente em Berlim foram 9 milhões, 3 milhões em Colônia e 1,9 milhões em Frankfurt. Os eventos com menos expectadores foram os que aconteceram em Kaiserslautern, que somaram 205 mil pessoas. O que já é ao menos duas vezes a capacidade de qualquer dos estádios que receberão jogos da copa no Brasil.

    Texto adaptado do módulo Importância do Turismo, publicado originariamente nas apostilas do Programa Nacional de Qualificação e Capacitação da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLA.

    sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

    Pequenos & Notáveis & Inteligentes

    GDS, sigla do inglês Global Distribution Systems, identifica aqueles sistemas operados por agências de viagem para identificar disponibilidade, fazer reservas e comprar serviços de cias. aéreas, meios de hospedagem e locadoras de carros.

    O Amadeus é um dos mais importantes destes, e a empresa que o opera publica regularmente estudos sobre o setor com o objetivo de se antecipar às mudanças e inovar, como também para orientar seus clientes sobre tendências do mercado.

    Recentemente realizou um estudo de futurologia para entender como serão os serviços e o acesso a mercados dos hotéis. Este estudo foi chamado de Hotéis 2020: Além da Segmentação - Estratégias para crescer em uma era de personalização e mudanças em escala global. Logo no prefácio da publicação, o diretor de tecnologia de informação para hotéis do Amadeus diz que entender o consumidor é a estratégia mais importante para os hotéis no mundo de hoje. E ainda que três palavras definem os hóspedes hoje e continuarão a definir no futuro: único, conectado e informado.

    "Além da segmentação" significa que os hotéis devem aumentar a capacidade de flexibilização e presonalização, de forma que os serviços não sejam apenas e tão somente adequados a determinados segmentos de mercado, mas que os serviços seja oferecidos ao hóspede de maneira que ele possa fazer escolhas sobre praticamente todos os aspectos da experiência que terá pela frente.

    A ampla flexibilização e personalização dos serviços  ainda parece longe de acontecer nos pequenos meios de hospedagem brasileiros, mas já há exemplos interessantes que podem mostrar o caminho das pedras. Aqueles que tiveram oportunidade de ver a palestra de Nilo Burgareli  no CONOTEL deste ano, observaram, que na Pousada do Toque em Alagoas, o hóspede, escolhe, por exemplo, que horas quer tomar seu café da manhã, qual prato deseja comer no almoço, e se deseja ele mesmo utilizar o Espaço Gourmet para prepará-lo.

    A pousada oferece ainda diferentes tamanhos de quarto, exemplo incluido pelo estudo, junto com outras personalizações como os níveis de qualidade de serviço que esperam os hóspedes, tipo de decoração e móveis, equipamentos eletrônicos disponíveis, opções de amenidades, comidas e bebidas.

    Segundo o estudo, irão sobreviver e prosperar, somente os meios de hospedagem que forem capazes, num mercado em crescente incerteza e turbulência, de entender com profundidade os aspectos que dizem respeito a diversidade e a constante mudança por que passam os mercados consumidores em termos geográficos, financeiros, de geração e de atitude.

    Este entendimento deverá passar, necessariamente, pela implementação de um processo inovador com uma abordagem aberta, colaborativa e experimental, que permita que o hotel, cada vez mais, adote boas práticas de negócios de outros setores da economia e passe a integrar hóspedes e parceiros em seu processo de inovação.

    Outro ponto destacado pelo estudo é o de que os meios de hospedagem devem se ver, cada vez mais, como laboratórios de experimentação, na qual cada interação com os hóspedes passa a ser uma potencial fonte de feedback e novas idéias.

    O estudo continua com avaliações sobre tendências, mercados emergentes, tecnologias, oportunidades e implicações destas tendências e  uma série de outras questões bastante interessantes.

    Caso queira ter acesso ao estudo na íntegra (em inglês) clique aqui.

    quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

    Adiamento do Seminário em Fortaleza-CE

    Senhoras e senhores,

    em função de dificuldades de agenda para realizar o Seminário de Mobilização do Programa Pequenos & Notáveis em Fortaleza, iremos realizá-lo no dia 02/02/2011, primeira quarta-feira do mês.

    Até lá, continuaremos nos comunicando pelo blog do programa, e-mail, Facebook e Twitter. Estes canais se mantêm a sua disposição e abertos a colaborações, críticas e sugestões. Se você já nos visitou no blog, percebeu que temos publicado, diariamente, notícias e artigos de interesse do setor de pequenos meios de hospedagem brasileiros.

    Desculpe-nos por eventuais transtornos que decorram do adiamento do seminário

    Agradecemos a atenção

    Equipe de comunicação e conteúdo
    Programa Pequenos e Notáveis

    abihbrasil@gmail.com 
    http://pt-br.facebook.com/pequenosenotaveis
    http://twitter.com/pqnosnotaveis
    http://www.abihbrasil.blogspot.com/


    Impactos econômicos da Copa 2014

    Como dissemos ontem, estudos sobre os potenciais impactos da Copa do Mundo FIFA 2014 estão sendo feitos regularmente.

    Vamos falar hoje sobre um destes, encomendado pelo Minstério do Esporte, que trata dos impactos econômicos da realização do evento no Brasil.

    Utilizando metodologias consagradas internacionalmente para o cálculo dos impactos econômicos diretos e indiretos, o estudo apresenta dados positivos em questões como a infra-estrutura, a gereação de empregos, consumo, tributos e evidentemente o turismo. O quadro a seguir apresenta estes impactos e ainda um referencial de comparação.

    SETORES
    IMPACTO
    EQUIVALENTE A
    INFRA-ESTRUTURA
    Estádios, aeroportos, mobilidade, outros
    Civil: R$ 23 bilhões
    Serviços: R$ 10 bilhões
    ~24 mil quilômetros de estrada
    (~50% das rodovias federais)
    TURISMO
    600 mil turistas internacionais (R$ 3,9 Bi)
    3.100 mil turistas nacionais (R$ 5,5 Bi)
    ~2/3 da população da cidade do Rio de Janeiro (2ª maior cidade do Brasil)
    GERAÇÃO DE EMPREGOS
    Empregos permanentes: 332 mil (2009- 2014)
    Empregos temporários: 381 mil (2014)
    ~11 vezes o número de funcionários da Vale do Rio Doce
    CONSUMO
    Incremento no consumo: R$ 5,0 Bi (2009-2014)
    ~ 1,3 anos de vendas de geladeiras no Brasil (7,2 milhões)
    TRIBUTOS
    Tributos totais: R$ 16,8 Bi
    Tributos federais: R$ 10,6 Bi (63%)
    ~33 vezes isenção tributária para o evento (~R$ 500 milhões)

    Fonte:
    Ministério do Esporte. Impactos econômicos da realização da Copa 2014 no Brasil. ME, 2010, p 5.
    O estudo apresenta ainda os benefícios intangíveis, isto é, aqueles que os indicadores são incapazes de medir, mas que são tão importantes quanto os impactos econômicos.

    VISIBILIDADE INTERNACIONAL
    Mudança na imagem brasileira no exterior:
    Fortalecimento da imagem de país alegre e receptivo
    Adição de novos atributos à imagem brasileira: competência, organização e desenvolvimento
    Maior exposição de produtos e serviços, sobretudo daqueles nos quais o Brasil tenha vantagens competitivas
    Implementação e divulgação de tecnologias verdes (combustíveis, construção, ...)
    TURISMO
    Maior aproveitamento do potencial turístico do Brasil (número de turistas hoje é semelhante ao da Argentina e 1/4 do México).
    Divulgação de atrações turísticas regionais e ampliação do turismo interno, sobretudo de destinos hoje pouco explorados.
    Salto de qualidade dos serviços ligados ao setor (hotelaria, alimentação, taxis, etc):
    INFRAESTRUTURA
    Melhoria da qualidade de serviços/qualidade de vida para a população:
    Tecnologias modernas de transportes
    Maior conforto dos estádios
    Plataforma para ganhos de produtividade no setor privado
    Criação de novos pólos/vetores de desenvolvimento
    APERFEIÇOAMENTO INSTITUCIONAL
    Aprimoramento dos controles da gestão pública
    Ampliação da integração entre as regiões do país
    Fortalecimento do orgulho da nação (de ser brasileiro)

    Fonte: Ministério do Esporte.
    Impactos econômicos da realização da Copa 2014 no Brasil. 2010, p.9.

    Amanhã apresentaremos alguns estudos sobre o impacto real da copa realizada na Alemanha em 2006.
     

     

    quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

    A Copa 2014 e os pequenos e notáveis

    Muito tem se falado sobre os efeitos positivos que a organização dos dois maiores eventos esportivos do mundo terão na economia brasileira, em especial nos negócios ligados a indústria do turismo. Mas, até bem pouco tempo atrás não estavam disseminados dados que pudessem mostrar claramente o que significa, por exemplo, organizar uma copa do mundo de futebol.

    Contudo, nos últimos meses essa realidade vem mudando rapidamente, especialmente em razão de investimentos de orgãos do governo brasileiro, como o Ministério do Esporte e o Ministério do Turismo - MTur, em estudos sobre as experiências de outros países, sobre o cenário atual brasileiro, em termos de infraestrutura, transporte, qualificação de serviços turísticos, estádios, as necessidades de investimento e os cenários futuros em termos do impacto na economia, entre outras questões importante.

    Uma pesquisa encomendada pelo MTur realizada na Africa do Sul, por exemplo, investigou o perfil dos turistas que visitavam o país à epoca da Copa do Mundo FIFA 2014. Essa pesquisa resultou em dados interessantes de serem observados com a devida atenção, não somente pelos governos, como pelos empresários.

    Realizada com 4.835 turistas, a pesquisa identificou que 87% dos entrevistados pagou a viagem do próprio bolso, que impressionantes 83% são homens, que apenas 36% são casados, enquanto que 60% são solteiros. Como estão organizadas suas UHs? Há número suficiente de camas que podem se transformar em duas de solteiro ou uma de casal? Suas tarifas para apartamentos single são interessantes? Grupos de solteiros podem dividir quartos maiores e ter uma tarifa interessante por pessoa?

    Mostra ainda que 86% dos turistas que vão a uma copa do mundo tem curso superior (21% especializacao e 11% mestrado), que 45% tem entre 25 e 34 anos, seguidos por pessoas entre 35 e 44 anos que somam 25%. As atividades, o cardápio de seu café da manhã e a infra-estrutura tem características interessantes para jovens solteiros? É interessante e financeiramente viável pensar nisso?

    Queriamos parar por aqui, mas os dados são cada vez mais interessantes. Veja esse dado: 25% dos turistas visitaram 03 destinos, enquanto que 21% visitaram 04, outros 12% visitaram 05 e ainda 16% visitaram 06 ou mais destinos.

    Outro dado muito bacana para nós que trabalhamos com o turismo é o resultado da pergunta sobre o número de pernoites. 28% dos entrevistados afirmaram pernoitar de 10 a 15 vezes, enquanto que 19% de 15 a 20, outros 24% de 20 a 30 e ainda 6% pernoitaram mais de 30 vezes. Esse resultado dá uma média de 15 noites por turista. Bom, não?
    Esses dois dados juntos significam que o que vem sendo falado sobre a importância dos destinos localizados no entorno das cidades sede e das sub sedes procede, não é mesmo?

    Interessante também observar que os turistas de outros paises africanos são aqueles com maior permanência, o que pode sugerir que os sulamericanos sejam, no nosso caso, os turistas com maior número de pernoites na média. Como vai seu espanhol e o da sua turma?

    E o gasto médio por turista? R$ 11.412,00, o que não inclui deslocameto até a Africa do Sul, mas inclui compra de bilhetes para os jogos.

    Para finalizar, quando perguntados sobre qual seria a sede da próxima copa do mundo de futebol, 92% responderam Brasil.

    Interessante como haviamos dito?

    Acesse a integra do estudo clicando aqui e se debruçe sobre esses dados. Certamente você observará outras questões interessantes para se preparar ainda melhor para 2014.

    Amanhã discutiremos outro estudo interessante, este encomendado pelo Ministério do Esporte.

    terça-feira, 7 de dezembro de 2010

    Pequenas e médias empresas latino americanas prevêem crescimento em 2011

    Um fator é ainda um desafio para empresas latino americanas de diferentes setores da economia, assim como para os pequenos meios de hospedagem. Ainda que considerem fator decisivo no aumento da competitividade o investimento em importação e exportação, 28% das empresas da região consideram ter dificuldades para encontrar parceiros em outros países.

    Isso é o que demonstra em estudo que investiga opiniões e atitudes de empresários latino americanos.

    Em sua quarta edição, o UPS Business Monitor Latin America (Monitoramento de Negócios da América Latina), estabelece um panorama sobre as tendências dos negócios na região. De acordo com os resultados deste estudo, embora a crise econômica mundial continuará afetando os negócios no futuro próximo, empresários entrevistados disseram, pela primeira vez desde 2008, que enxergam sinais de recuperação. Segundo o estudo, 80% dos empresários projetam crescimento de faturamento para os próximos 12 meses, o que não chegará a igualar os resultados de seus negócios antes da crise, mas que significará considerável aumento de contratações e investimento prioritário em marketing e vendas.

    Em termos da perspectiva geral, as opiniões são muito contrastantes entre a entrevista realizada em 2008 com a deste ano. Em 2008, apenas 47% dos empresários entrevistados consideraram ter uma boa perspectiva geral para o ano seguinte. Neste ano as respostas positivas totalizaram 79%. 
    Foram entrevistados neste estudo, cerca de 800 empresários de 07 países, a cerca de suas opiniões, atitudes e práticas. Os países são Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e México.

    O estudo aponta ainda que a perspectiva positiva para 2011 se deve em grande medida em razão dos resultados positivos obtidos em 2010 pela maioria das empresas, ou cerca de 54% delas.

    Os resultados desse estudo podem parecer distantes da realidade dos pequenos meios de hospedagem brasileiros, mas se extrapolarmos um pouquinho o raciocínio podemos entender uma relação direta de causa e efeito.

    Esse estudo aponta um crescimento do número de empregos, ou ao menos a diminuição do ritmo das demissões que ocorre nos últimos anos. Aponta ainda o crescimento do faturamento das pequena e médias empresas. E mais do que isso, aponta o otimismo dos empresários. Será muito pensar, então, que teremos mais dinheiro circulando e que as pessoas terão maiores condições de consumir produtos e serviços?

    Sobre a questão relativa ao comércio internacional, os resultados do estudo parecem estar alinhados com as dificuldades dos pequenos meios de hospedagem em acessar o mercado internacional.

    Aliado ao fato de que nos últimos anos temos um câmbio desfavorável para um maior incremento das chegadas internacionais, poucos são os pequenos meios de hospedagem brasileiros que possuem relações comerciais consolidadas com empresas que trabalham no mercado internacional. Este cenário é ainda mais desafiador em destinos pouco reconhecidos internacionalmente.

    O Brasil vêm aumentando consideravelmente o número de chegadas internacionais e é possível que você tenha aumentado o número de diárias vendidas para estrangeiros, mas é também bem possível que não no ritmo que cresce o Brasil. Segundo dados da INFRAERO, a variação percentual entre 2009 e 2010 é de positivos 21,67%.

    Porém, com o mercado brasileiro de receptivo internacional dominado pelas incoming tour operators, notadamente as localizadas no Rio de Janeiro, sobra pouco espaço para novos destinos. Em razão da preocupação com escala de mercado, as operadoras cariocas tem acordos comerciais com fornecedores (receptivos locais, meios de hospedagem, equipamentos gastronômicos, guias, etc.) em número reduzido de destinos, principalmente naqueles que possuem grande apelo comercial e também uma estrutura de receptivo altamente qualificada para atender o mercado internacional, como a própria capital fluminense, Salvador, Foz do Iguaçu, Amazônia, Pantanal, Recife e mais recentemente Fortaleza, Natal e Florianópolis.

    De outro lado, já existem parcerias comerciais em curso, que correm no sentido contrário desse cenário. Acordos diretos entre operadores de receptivo locais com operadoras emissivas da Europa, EUA, Canadá, Austrália, Argentina, entre outros, tem contribuido para definir fluxos turísticos para destinos fora do eixo principal do turismo receptivo internacional.

    Esses acordos são, normalmente, possibilitados por bons acordos comerciais e trabalhos coletivos entre operadores de receptivo local e grupos de pequenos meios de hospedagem.

    Fatalmente, as chegadas internacionais aumentarão no Brasil nos próximos anos, sobretudo em função dos grandes eventos esportivos que sediaremos em 2014 e 2016, mas largar na frente é sempre importante.

    segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

    Seminário do Programa Pequenos & Notáveis em Cuiabá - MT

    O seminário de mobilização é a primeira ação de campo do Programa Pequenos & Notáveis nas cidades sede do mega evento esportivo que sediaremos em 2014. Os objetivos principais do seminário são:
    1. Apresentar o programa aos empresários de pequenos meios de hospedagem das cidades sede e dos destinos do entorno.
    2. Escutar e identificar as opiniões e sugestões dos presentes sobre as ações do programa;
    3. Implementar o processo de mobilização para as ações do programa nas cidades sede e dos destinos do entorno.
    4. Iniciar o processo de formação de uma rede de pequenos meios de hospedagem no Mato Grosso.
    5. Realizar pesquisa diagnóstica que subsidiará importantes ações de qualificação para o setor nos próximos anos.

    O seminário de Cuiabá acontecerá no dia 16/12 (quinta-feira), das 14h30 às 17h30, na sala 11 do Centro de Eventos do Pantanal. O endereço é Av. Bernardo Antônio de Oliveira Neto, s/nº - Ribeirão do Lipa.

    É importante que você confirme sua presença por correio eletrônico (pequenosenotaveis@ipde.org.br).

    Fruto de trabalho conjunto entre o SEBRAE, a ABIH e o IBH, o Programa Pequenos Notáveis foi desenvolvido em razão de grandes desafios que os pequenos meio de hospedagem brasileiros tem à sua frente:

    1. Manter-se competitivo em um cenário de disputa internacional;
    2. Combinar rentabilidade e aumento da ocupação com um sistema de gestão da qualidade eficiente;
    3. Desenvolver um sistema de gestão da sustentabilidade adequado às suas necessidades e limitações;
    4. Fazer com que o negócio alcance os desejos dos empresários, hóspedes, funcionários e parceiros.

    O programa originou-se, a partir da missão da ABIH Nacional, que é representar os interesses e promover o desenvolvimento sustentável dos meios de hospedagem e do setor de turismo, na promoção de um ambiente favorável aos negócios, à competitividade e à qualificação permanente das empresas, pessoas, processos e serviços. Em função disso, estabeleceu parceria com as ABIHs estaduais, o SEBRAE Nacional e suas representações estaduais, para executar o Programa Nacional de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem, também conhecido por sua alcunha, Pequenos & Notáveis.

    A ABIH Nacional articulou o desenvolvimento e viabilizou boa parte dos recursos financeiros do programa, e está também auxiliando os processos de mobilização.

    O SEBRAE Nacional viabilizou a maior parte dos recursos financeiros do programa e disponibilizou uma série de mecanismos de gestão e inovação a serem utilizados nas atividades de qualificação e capacitação.

    O SEBRAE/MT e a ABIH/MT estão auxiliando os processos de mobilização e viabilizando recursos para as ações presenciais do programa.

    O Instituto Brasileiro de Hospedagem - IBH está executando o programa.

    O DESAFIO agora é disseminar as informações sobre o programa e sensibilizar os empresários para a importância de sua participação e colaboração com as ações do programa.

    Portanto, comece a colaborar já e espalhe a notícia.

    Para saber mais informações, visite-nos regularmente no blog, siga-nos no
    Twitter ou no Facebook.

    Seminário do Programa Pequenos & Notáveis em Belo Horizonte-MG

    O seminário de mobilização é a primeira ação de campo do Programa Pequenos & Notáveis nas cidades sede do mega evento esportivo que sediaremos em 2014. Os objetivos principais do seminário são:

    1. Apresentar o programa aos empresários de pequenos meios de hospedagem das cidades sede e dos destinos do entorno.

    2. Escutar e identificar as opiniões e sugestões dos presentes sobre as ações do programa.
    3. Implementar o processo de mobilização para as ações do programa nas cidades sede e dos destinos do entorno.
    4. Iniciar o processo de formação de uma rede de pequenos meios de hospedagem em Minas Gerais.
    5. Realizar pesquisa diagnóstica que subsidiará importantes ações de qualificação para o setor nos próximos anos.

    O seminário de Belo Horizonte acontecerá no dia 14/12 (terça-feira), das 13 às 17hs, no auditório do SEBRAE/MG. Avenida Barão Homem de Melo, 329, Nova Suiça.

    É importante que você confirme sua presença por correio eletrônico (pequenosenotaveis@ipde.org.br).

    Fruto de trabalho conjunto entre o SEBRAE, a ABIH e o IBH, o Programa Pequenos Notáveis foi desenvolvido em razão de grandes desafios que os pequenos meio de hospedagem brasileiros tem à sua frente:

    1. Manter-se competitivo em um cenário de disputa internacional.
    2. Combinar rentabilidade e aumento da ocupação com um sistema de gestão da qualidade eficiente.
    3. Desenvolver um sistema de gestão da sustentabilidade adequado às suas necessidades e limitações.
    4. Fazer com que o negócio alcance os desejos dos empresários, hóspedes, funcionários e parceiros.

    O programa originou-se, a partir da missão da ABIH Nacional, que é representar os interesses e promover o desenvolvimento sustentável dos meios de hospedagem e do setor de turismo, na promoção de um ambiente favorável aos negócios, à competitividade e à qualificação permanente das empresas, pessoas, processos e serviços. Em função disso, estabeleceu parceria com as ABIHs estaduais, o SEBRAE Nacional e suas representações estaduais, para executar o Programa Nacional de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem, também conhecido por sua alcunha, Pequenos & Notáveis.

    O SEBRAE Nacional viabilizou a maior parte dos recursos financeiros do programa e disponibilizou uma série de mecanismos de gestão e inovação a serem utilizados nas atividades de qualificação e capacitação.

    O SEBRAE/MG e a ABIH/MG estão auxiliando os processos de mobilização e viabilizando recursos para as ações presenciais do programa.

    O Instituto Brasileiro de Hospedagem - IBH está executando o programa.

    O DESAFIO agora é disseminar as informações sobre o programa e sensibilizar os empresários para a importância de sua participação e colaboração com as ações do programa.

    Portanto, comece a colaborar já e espalhe a notícia.

    Para saber mais informações, visite-nos regularmente no blog, siga-nos no
    Twitter ou no Facebook.



    Fotos do seu destino em alta resolução

    Se você já organizou, em parceria com outras empresas e com a secreatria de turismo, para fazer campanhas de promoção do seu destino, pode ter se deparado com uma questão crucial: a necessidade de imagens de alta qualidade.

    Se as campanhas já passam a ser mais sofisticadas, incluindo vídeos, o desafio é ainda maior.

    O que talvez você não saiba é que o Ministério do Turismo e a Embratur, com o intuito de apoiar as ações de promoção do turismo brasileiro, possuem um completo banco de imagens fotográficas e de vídeos.

    Este banco retrata os principais destinos brasileiros incluindo imagens de atrativos turísticos
    naturais e culturais (materiais e imateriais), paisagens, arquitetura, festivais, entre outros.

    As fotos e vídeos podem ser utilizados para produção de material que divulgue as potencialidades turísticas do país nacional e internacionalmente, mas não podem ser utilizados com fins comerciais.

    Saiba como entrar em contato e conseguir as imagens e vídeos clicando aqui.

    quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

    Usabilidade. Conhece esse termo?

    Você sabe como seus potenciais hóspedes classificam seu sítio eletrônico (website) quando o visita em busca de informações, fotos, contato, tarifas, entre outras coisas?

    Talvez a experiência deste seu potencial hóspede seja parecida com a da foto ao lado.

    Para que isso não aconteça, mas que ao contrário, o sítio eletrônico seja uma ótima ferramenta para o seu negócio, como na foto ao final deste artigo (post), você precisa estudar a usabilidade do seu website.

    Condensamos algumas definições encontradas na Internet sobre usabilidade. Vamos começar por definir o que é usabilidade, para depois passarmos a falar sobre o intuito desse artigo, que é o de discutir sobre a usabilidade de sítios eletrônicos dos pequenos meios de hospedagem brasileiros.

    Usabilidade na Internet seria, então, uma abordagem para fazer sítios eletrônicos que, no nosso caso potencias hóspedes, achariam fácil de usar e de encontrar as informações que precisa.

    O usuário deve ser capaz de compreender onde clicar intuitivamente, a partir de outras experiências que já teve com sítios eletrônicos, ou mesmo com outros tipos de softwares, ou ainda com outras experiências cotidianas.

    Hoje em dia, as técnicas de usabilidade estão baseadas em complexas pesquisas que diagnosticam como as pessoas navegam pela Internet. Essas pesquisas mostram dados muito interessantes. Você sabia, por exemplo, que as pessoas ao invés de ler uma página de Internet como se fosse um texto, elas escaneam a página? Isso significa que é muito importante que as informações, de fato, fundamentais devem estar posicionadas no lugar certo, com a cor certa, destaque, etc. Também que a conclusão daquela informação deve vir primeiro. Que você deve colocar apenas uma idéia por parágrafo, assim por diante.


    Segundo nossa pesquisa, há um consenso de que empregar técnicas de usabilidade para melhorar um sítio eletrônico objetiva principalmente:

    1. Apresentar a informação ao usuário de forma clara e concisa.


    2. Oferecer ao usuário as escolhas corretas, de uma forma óbvia.


    3. Eliminar qualquer ambigüidade sobre as conseqüências de uma ação.


    4. Posicionar as coisas mais importantes no melhor lugar da página em questão.

    Legal essa tal de usabilidade, não? Mas você deve estar s e perguntando, e daí? Como fazer para melhorar a experiência do meu potencial hóspede quando usa meu sítio eletrônico?

    Antes de chegar lá, vamos ao motivo que nos levou a escrever esse artigo. Estamos fazendo uma pesquisa na Internet para aumentar o número de contatos que possuímos de pequenos meios brasileiros, para que posssamos disseminar informações sobre o programa e informar aos PMHs quando forem acontecer ações do programa.

    Nesta pesquisa notamos que existem uma série de sítios eletrônicos competentes, em que a informação é clara, cada botão leva ao lugar que se esperava, que carregam as informações rapidamente, entre outras coisas. Uma outra parte dos sítios eletrônicos, contudo, tem muito a melhorar.

    Em alguns deles, precisamos fazer uma viagem pelo sítio para encontrar o e-mail, o telefone ou endereço. Outros demoravam até 20s para carregar a página inicial, isso utilizando um computador de consirevável capacidade e numa conexão de 10MB, quando estudos mostram que 8.6 segundos é o máximo que um usuário aguardará para uma página carregar.

    Vamos então as dicas. Escolhemos uma lista de técnicas usabilidade na Internet fáceis de serem trabalhadas e que podem melhorar em muito a experiência do seu potencial hóspede.


    1. Posicione os botões ou informações importantes na parte superior esquerda da página, uma vez que, no Ocidente, nós lemos da esquerda para a direita.


    2.
    Reduza o peso do seu  website. Uma redução de 20% equivale a incrementar em 20% o número de páginas vistas. O peso das páginas é um obstáculo que faz com que o número de páginas vistas se reduza por sessão de usuário. Páginas pesadas podem fazer seu potencial hóspede de desisitir de navegar pelo seu website ou de não chegar àquela foto execelente do seu café da manhã, ou a página que mostra os descontos em baixa temporada.

    3.
    Estude o tempo que leva para carregar um banner ou uma página com maior número de recursos. Talvez seja interessante distribuir esses recursos em diferentes páginas.

    4. Se você tiver animações no seu sítio, procure deixar informações estáticas na mesma página, oferecendo claramente a mensagem que você quer transmitir.


    5. Não coloque banners de auto-promoção. Se seu site incluir banners, procure colocá-los só quando tiver um patrocinador real. Estão incrementando o peso da página, sua utilidade é mais ou menos nula e estarão criando cegueira no usuário.

    6. Estude sobre o assunto, ao menos as questões básicas, assim você será mais feliz na escolha do profissional que desenhará seu próximo website.


    7. Contrate uma empresa especializada que trabalhe com designers e promagadores experientes.

    8. Finalmente, mas não menos importante, faça testes, pergunte aos seus hóspedes, peça para amigos seus testarem o seu website e estude sobre o assunto.

    Fontes utilizadas para esse artigo:
    http://www.criarweb.com/ 


    quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

    Exemplos inspiradores de construção verde

    Construção verde ou construção sustentável não é um conceito que somente pode ser aplicado a um pequeno meio de hospedagem quando de sua construção, reforma ou ampliação.

    Uma série de elementos da infra-estrutura e equipamentos do seu negócio estão inlcuidos neste conceito e podem ser substituídos ou aprimorados. Talvez as condições já sejam propícias, falta um sistema de gestão e pequenas intervenções. Trataremos sobre isso com profundidade no curso de sustentabilidade que realizaremos na modalidade à distância em 2011.

    Mas independente disso, você pode zapear pela Internet e encontrar excelentes soluções para esverdear seu pequeno meio de hospedagem, seja com investimento considerável e alta tecnologia, ou baixo custo e tecnologias alternativas, ou mesmo no estilo "faça você mesmo"(do it yourself).

    A foto acima mostra um conjunto de painéis fotovoltaicos, que transformam energia solar em energia elétrica. Esses painéis tem um custo de instalação alto, mas ao longo do tempo, esse custo é amortizado em função da diminuição do custo mensal do seu empreendimento com energia. É possível que você não tenha recursos suficientes para fazer um investimento como esse, mas é provável que consiga fazer investimento em outro tipo de uso da energia solar, a térmica, por exemplo para realizar processos de aquecimento da água de seus chuveiros ou piscina. Talvez você tenha ouvido falar que este aquecimento não é igual ao realizado por eletricidade. Acontece que como toda tecnologia essa deve ser empregada corretamente. Deve haver um dimensionamento do número de placas, e também um estudo sobre as condições climáticas do local onde está localizado seu PMH e ainda um estudo sobre onde devem ser posicionadas as placas de forma a receber a maior incidência possível de raios solares. 
     
    Outras intervenções são ainda mais simples e ganham adeptos ao redor do mundo. Pintar o telhado de branco, por exemplo, ajudará a diminuir a temperatura no interior das UHs ou de seus espaços comuns, o que em última consequência diminuirá a intesidade de uso de ar condicionado e ventiladores. De tão simples e barata, a solução pode até se tornar lei. A Câmara Municipal de São Paulo acabou de aprovar em primeira votação Projeto de Lei para que a população pinte os telhados de suas casas de branco.

    Outra intervenção também nos telhados tem demonstrado resultados interessantes nos aspectos referentes ao comportamento térmico, diminuição do escoamento de águas de chuva e reaproveitamento dessas águas e sistemas construtivos de menor peso específico. São os telhados verdes. A tecnologia pareceu tão adequada que em Nova York foi adotada em um ônibus.  

    Estas são apenas algumas intervenções possíveis. Publicaremos outros artigos como esse nas próximas semanas com exemplos de outras boas práticas de construção verde.

    Para finalizar, escolhemos este vídeo para te inspirar e a reforçar o entendimento de que construção verde está diretamente ligado à competitividade do seu negócio, justamente porque vai, certamente, diminuir seus custos. Mostra uma verdadeira revolução baseada em alta tecnologia em prédio de uma gigante norte-americana dos softwares. Assim mesmo, você poderá perceber maneiras de customizar as intervenções realizadas no prédio ou de aplicar em pequena escala equipamentos e sistemas demonstrados.