quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A sociedade no controle

150 mil habitantes e 1.700 associações de bairros traduzidos numa gestão compartilhada da cidade, portanto com forte controle da sociedade sobre os gastos públicos, a prestação de contas e a definição sobre os investimentos prioritários.

Na cidade de Angers, há pouco mais de 350 km de Paris, a transparência entre governo e sociedade na gestão dos recursos da cidade, acontece, cada vez com mais profundidade, desde 1994.

Essa participação é regida por procedimentos definidos num documento intitulado Contrato da Cidade, espécie de acordo feito entre a prefeitura e as associações comunitárias de bairro, que define, por meio do orçamento participativo, o que e quanto será gasto para cada obrigação da prefeitura.

Isso está muito longe do Brasil. Ledo engano. Os conselhos municipais são o embrião disso. O que nos resta é aprimorar a participação dos conselhos e dos cidadãos nos próprios conselhos, além de aprimorar os processos de prestação de contas das prefeituras municipais aos conselhos e à sociedade.

Mais informações sobre a experiência de Angers, você pode ouvir no programa Cidades sustentáveis da Rádio CBN.

O Programa Cidades Sustentáveis
propõe um mecanismo para isso que é a Carta Compromisso. Ao assinar a Carta Compromisso, os(as) pré-candidatos(as) ao cargo de prefeito(a) estarão de acordo com as ferramentas propostas pelo Programa Cidades Sustentáveis. Se eleitos(as), deverão estar dispostos(as) a incorporar a sustentabilidade de forma transversal às políticas públicas da cidade, sempre procurando promover a participação da sociedade civil. Além disso, também deverão prestar contas das ações desenvolvidas e dos avanços alcançados por meio de relatórios, revelando a evolução dos indicadores básicos relacionados a cada eixo.


O Programa Cidades Sustentáveis é uma iniciativa da Rede Nossa São Paulo, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, e Instituto Ethos.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Diferente de ontem


Todo dia ela faz tudo sempre igual: Me sacode às seis horas da manhã, Me sorri um sorriso pontual. E me beija com a boca de hortelã. Todo dia ela diz que é...

Cotidiano de Chico Buarque te faz lembrar alguma coisa, além de alguma memória sobre pessoas, lugares e ocasiões? E essa imagem que utilizamos para ilustrar oi artigo de hoje? Tem alguma coisa a ver com o seu dia a dia?

Se você está determinado a mudar isso, nós temos algumas dicas, ao menos no seu pequeno meio de hospedagem, que é a razão pela qual esse portal e todo o programa de qualificação existem. De toda sorte, na vida pessoal a idéia de customizar os conceitos e as técnicas não devem ser ruim.

Intraempreendedorismo

As dicas são do Portal HSM. Segundo artigo publicado no portal, o intraempreendedorismo é um conceito presente no cotidiano. Ele reflete em motivação para que os funcionários pensem e argumentem a respeito de novas possibilidades, bem como avalia positivamente e recompensa àqueles que assumem uma postura criativa.

Como habitual com técnicas inovadoras de busca de competitividade, algumas das maiores empresas do mundo passaram, a partir de determinado momento, a adotar algumas técnicas do intraempreendedorismo. A 3M, abraçou a filosofia e incentiva seus colaboradores a despender 15% de seu horário de trabalho na dedicação a projetos pessoais, os quais eventualmente culminam em novos produtos ou técnicas que passam a ser desenvolvidos pela empresa. A empresa afirma adotar tal política desde a década de 1940.

Um dos inventos que surgiram dessa prática da 3M foi o post-it, aquele bloquinho de anotações amarelo com cola. Foi usando seus 15% de dedicação a projetos pessoais que o cientista Spencer Silver teve a idéia para o monstro de vendas da 3M.

Outro exemplo interessantíssimo é de outro fenômeno de vendas e líder mundial, o Sony Playstation. O engenheiro Ken Kutaragi comprou um Nintendo para sua filha. Vendo-a jogar percebeu que os sons produzidos pelo console eram horríveis. Pensou que um chip dedicado exclusivamente para os sons poderia solucionar o problema. Na fase final de desenvolvimento do equipamento, apresentou à Sony seus experimentos e quase foi mandado embora. Um CEO, contudo, percebeu a importância do que Kutaragi estava fazendo e o autorizou a trabalhar em parceria com a Nintendo para desenvolver o projeto. A Nintendo depois de algum esforço, resolveu pular fora do projeto e o resto da história você já sabe.

Pequenos e Notáveis

Você já mandou embora ou repreendeu severamente seus funcionários em função do tempo que dedicavam a seus projetos pessoais? Será que é hora de você rever essa atitude? Quem sabe o tempo que ele dedica trabalhando part time naquele restaurante não pode render uma série de inovações no seu café da manhã? Ou que faço um acordo com ele para decorar os apartamentos com as fotos de natureza que tem feito? Ou que passe a vender a fabricação de artesanato para seus hóspedes por um preço super bacana?

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O hóspede como protagonista

Qual é o papel que seus hóspedes desempenham na formatação do seu pacote de serviços? Os processos de inovação de sua empresa tem como importante feedback a opinião deles?

Segundo Venkat Ramaswamy, um dos pioneiros do conceito de cocriação, o cliente deve ser observado como protagonista nos processos de inovação e desenvolvimento de uma empresa, seus serviços e produtos. Como exemplo, relata que no começo de 2010, três anos após desenvolver um programa de sugestões junto ao quadro de funcionários, a operadora francesa de telecomunicações Orange contava com 93 mil ideias postadas por funcionários em seu website. Mais de um terço do quadro contribuiu e 7.500 projetos foram implementados, gerando receita extra e economias da ordem de 600 milhões de euros.

A informação é da matéria do Portal HSM, que apresentou os 4 princípios básicos para a cocriação, segundo Ramaswamy, os quais foram usados em menor ou maior grau por empesas como Pepsi, KLM, Toyota, IBM, Colgate.

As partes envolvidas não irão participar ativamente, a menos que a cocriação também gere ou proporcione a geração de valor – para indivíduos, a participação está ligada à criação de valor psicológico (satisfação no trabalho, autoestima, valorização) ou econômico (oportunidades de carreira, salários, benefícios), mas também para organizações, há necessidade de geração de valor econômico (redução de custos, aumento de produtividade e receita) ou, em alguns casos, a possibilidade de geração de valor social;

A melhor maneira de cocriar valor é focar nas experiências das partes envolvidas – a maioria das organizações tem foco na criação de valor econômico. Cocriadores bem-sucedidos, no entanto, possuem foco em criar experiências recompensadoras para clientes, funcionários, fornecedores e outros envolvidos;

Os envolvidos devem e precisam interagir entre si – na maioria das organizações, o trabalho é sequencial e hierárquico. Isso gera grandes perdas na possibilidade de diálogo. É preciso deixar que as partes envolvidas se apresentem livremente à mesa de discussões, e não se imbuir da decisão de quais delas devem ou não compor a mesa;

As empresas devem proporcionar plataformas que permitam aos envolvidos interagir e dividir experiências – nesse ponto, Ramaswamy ressalta o uso da internet e novas mídias na facilitação dessa aproximação, mas lembra que tais ferramentas não são as únicas disponíveis.

No vídeo a seguir Ramaswamy fala sobre esses princípios. Se inglês não for o seu forte clique no botão CC no canto inferior direito, aplique a tradução da legenda para o portugês e boa viagem.



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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A nova febre

Quantos círculos você já tem no seu Google Mais? Ou você compartilha tudo com todo mundo?

Será que todos seus clientes querem ver todas as atualizações do perfil do seu PMH, ou somente algumas que tem relação com os interesses deles?


Seus fornecedores estão incluidos na mesma lista de seus clientes? E seus clientes costumeiros - que já voltaram algumas vezes, porque moram em uma cidade vizinha - estão recebendo as mesmas atualizações que os clientes que só foram 01 vez, ou mesmo aqueles que fizeram a reserva, mas não chegaram a se hospedar?

Será que não está usando pouco o potencial do Google + ?




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+ 1 Mídia social

Ele não veio substituir o Facebook. Tampouco o Twitter ou o LinkedIn. Muito menos o Orkut Walking Dead.

É possível que uma parte considerável dos usuários dessas outras redes sociais as substituam pelo Google Plus? Sim é possível, inclusive porque a Google costuma ter uma capacidade formidável de desbancar seus concorrentes,  quando não os compra. Isso porque suas ferramentas são, via de regra, inteligentes, seguras, de alta capacidade de armazenagem e constantemente atualizadas.

Mas o Google + tem características diferentes das outras redes sociais dominantes. Por isso é bem provável que ele seja usado para alguns conteúdos, contatos e compartilhamentos, da mesma maneira como você usa o Twitter para determinadas questões, o Facebook para outras e o LinkedIn, principalmente para seus contatos profissionais.

Se você ainda não usa o Google + ou quer saber o beabá da nova febre em termos de mídia social, dedique 01 minuto do seu tempo para o vídeo a seguir.

 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ecotecnologia

Como já dissemos aqui anteriormente, a menos que você venda pneus, manutenção de elevadores, cabos de aço ou outros produtos e serviços que envolvam segurança, utilizar humor, criatividade e inteligência em uma campanha de comunicação não é uma opção.

A foto da companhia de água de Denver nos EUA é um exemplo, de que até o governo pode ser descontraído quanto falando com as pessoas, ainda num assunto sério como a gestão de água.

Essa introdução foi apenas para lembrar do assunto, porque vamos falar hoje sobre ecotecnologias simples, baratas e charmosas que você pode usar no seu pequeno meio de hospedagem. Mas para fazer isso, não vamos escrever sobre, mas colocar fotos de alguns exemplos interessantíssimos.




Telhado verde



Parede com material de demolição


Horta e paisagismo

Horta vertical

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